Sailor Jerry e a “velha escola”

13:27:00

Quando falamos de arte, logo nos lembramos de pinturas, fotografias, teatro e suas vertentes. Mas, se existe outra arte que vai muito além do que já estamos acostumados, é a tatuagem. Aos poucos, essa arte está deixando de ser marginalizada e fazendo parte da vida de cada um, afinal, não são poucos aqueles que gostam de marcar em si uma fase da sua vida ou apenas um desenho que curte. Aliás, estranho hoje é encontrar algum que não tenha feito sequer um “rabisquinho” na pele.

Mas, se há um estilo que é muito venerado pelos adoradores dessa arte é o old school que foi eternizada pelo mais famoso dos tatuadores Sailor Jerry.


Ele é tido como o pai da tatuagem moderna e old school. A inspiração para seus desenhos vão da década de 20 aos anos 60, dando um tom vintage e retrô ao seus traços. Traços esses que representavam sua própria realidade. O artista se alistou a marinha e teve contato com esse universo. Tatuava marinheiros que queria marcar em si os contos de suas navegações.

Traduzindo essas histórias, sua arte envolvia símbolos de sorte e azar, navios, corações, andorinhas e mulheres – com traços pin-ups – que representavam as mulheres de Honolulu no Havaí, onde teve um estúdio por muito tempo.

Sailor fez muito para a tatuagem; além de inovar criando suas próprias cores, dando tons mais vivos para os desenhos, predominando as cores: preto, vermelho, azul e amarelo; criou agulhas que machucavam menos a pele e popularizou a tatuagem elétrica. Esses detalhes fizeram com que o mundo da tatuagem fosse divido como A.S e D.S (Antes de Sailor Jerry e Depois de Sailor Jerry).

Com a explosão do rockabilly que teve início nos anos 50, o estilo old schol de Sailor Jerry se popularizou, reunindo os maiores fãs dessa arte. Hoje, seu nome virou marca de roupas e seus desenhos viraram estampas de canecas, camisetas, bolsas, corsets e outros produtos. Em homenagem ao artista, em 2008 saiu um documentário que explora o universo da tatuagem através da personalidade “Sailor Jerry”.


Texto postado originalmente no Blog Artilharia Cultura por @menteflutuante.

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