Pois é, o Dia Mundial do Rock passou e eu mais uma vez não fiz um post fresquinho para o dia, mas como o blog é retrô, não tem problema nenhum deixar passar as coisas um pouquinho para poder comentar depois, não é mesmo? 

Bem, podemos dizer que a maior porcentagem de astros do rock que conhecemos são homens e apenas algumas mulheres ganharam destaque nesse meio. Entre elas a cantora Patti Smith.

Patti foi uma das precussoras do punk rock ganhando destaque com seu álbum de estreia Horses em 1975. Seu talento não só como musicista, mas também como poeta deu a ela o destaque de "poetisa do punk", já que em suas letras é notável o seu tom intelectual.

Eu conheci seu trabalho há alguns anos após ler o livro "Mate-me por favor", que conta como surgiu a história do punk rock narrada pelos próprios artistas da época através de uma compilação de entrevistas. O nome dela era muito citado, eu fiquei intrigada para saber quem ela era e fui pesquisar, quando descobri, claro que adorei, principalmente após ouvir Horses e Because The Night, duas de suas músicas de grande sucesso.

Patti tem um estilo andrógeno com uma magreza meio fantasmagórico, mas em suas músicas é perceptível a delicadeza feminina que foi dada ao punk rock.

Hoje com 65 anos a rainha do punk rock volta à atividade com seu novo álbum Banga, depois de oito anos sem lançar músicas inéditas. O disco conta inclusive com a participação de Tom Verlaine do Television e o ator Johnny Deep tocando em algumas faixas do CD e com a música This is the Girl que homenageia a cantora Amy Winehouse.

Ainda não ouvi o novo álbum, mas entrou na lista de desejos.